sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Comentário ao texto Inês de Castro

Somos o grupo do João Silva, Joana Branco, Joana Morais, Leonardo Monteiro, Patrícia Tendeiro e Vasco Borges. Gostámos deste texto acerca de Inês de Castro, apesar de toda a informação já ter sido abordada n' Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, na aula de Língua Portuguesa.
É um boa adaptação, pois com ela conseguimos perceber melhor as estâncias referentes a Inês de Castro na obra dada em aula.
É uma das histórias verídicas mais comoventes, sobre um amor proibido, que marcou a história de Portugal.
Inês, uma bela dama castelhana, morreu por amor, uma morte dolorosa para todos. Achamos que foi uma morte injusta, pois amar não é pecado, apesar deste amor ser prejudicial para a independência portuguesa. Inês era uma lutadora e nunca desistiu deste amor tão belo pelo seu principe D.Pedro.

Inês da Castro

Compreende-se a razão da morte de Inês de Castro, mas a morte e a violência nunca é a solução dos problemas.
A execução de Inês pode ter tido várias razões, o perigo de uma guerra com Castela, pois Inês de Castro pertencia a alta nobreza Galega; a inveja dos fidalgos portugueses; e talvez o mais importante, o problema de sucessão ao trono devido a D.Pedro e D.Inês terem filhos ilegítimos e assim a vida do infante D.Fernando (sucessor legítimo ao trono) poderia correr perigo.
Desta forma percebe-se o medo e a desconfiança do rei D.Afonso IV e do povo português para com Inês, mas ela não merecia o final trágico e cruel que teve. Devia-se ter arranjado uma forma pacifica para este problema, pois o amor entre eles era eterno.
9º D André Marques, António Carvalhal, Henrique Carvalhal, Tiago Rocha.

A tragédia de D.Inês

Como é do conhecimento de todos, a história de D. Inês de Castro e D. Pedro é talvez umas das mais belas histórias de amores impossíveis de todos os tempos.
Retrata a história de dois apaixonados que, devido às diferenças sociais e aos interesses políticos, viram a sua paixão ser condenada em nome de uma causa maior, o Reino. É exemplo de uma das maiores injustiças cometidas naquela época que ainda hoje provoca mágoa e revolta nos corações dos portugueses.
Na nossa opinião, D. Inês de Castro permanecerá sempre na memória de todos e a sua vida ficará gravada na História de Portugal . Quanto ao amor de D. Inês e D. Pedro, resistirá eternamente guardado na Quinta das Lágrimas.
9ºD, Barbara, Catarina, Ivana, Joana F. e Maria do Mar

Comentario ao Blog de Inês de Castro

O Blog de Inês de Castro está muito interessante e comovente. A história dela é triste e cruel. A maneira como ela morreu foi trágica, injusta e dolorosa por ter acontecido pelo seu amor pelo Príncipe D. Pedro.
Tendo em conta a história que viveu, este fim não era o que merecia pois estava apaixonada e cega de amor.
Morreu deixando os seus filhos órfãos de mãe. Amar não é pecado e nesta história foi tomado como tal, tendo Inês pago o maior preço, a sua vida.
Existem várias versões da hitória de Inês mas o que todas têm em comum é o sentimento de injustiça e sofrimento desta.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

“Mas, ai de nós!
Um caso triste aconteceu então, um caso de infelicidade e de crueldade, mas que mostra quanto é sincero e terno, sendo forte e corajoso, o coração dos Portugueses…
Tinha D. Afonso IV um filho, D. Pedro, rapaz alegre e destemido, que gostava muito de uma dama da Rainha, chamada D. Inês de Castro.
Em Coimbra, numa quinta a que mais tarde se deu o nome de Quinta das Lágrimas – pelos trágicos acontecimentos que lá se deram – vivia em sossego a linda D. Inês.
Ora o Príncipe não podia casar com uma senhora qualquer, mas só com uma Princesa de sangue real. Assim o exigiam nesse tempo os usos e normas da corte. Se Pedro não os cumprisse, não o deixariam ser rei…
Por isso, muito se afligia D. Afonso, vendo o filho tão preso dos encantos de Inês, e não querendo casar com nenhuma Princesa verdadeira.
Aconselha-se o Rei com os seus ministros – e resolveram tirar a vida à pobre D. Inês, cujo único pecado e crime era amar o seu príncipe.
Vão buscá-la a Coimbra e trazem-na arrastada à presença do Rei.
Apertando muito ao peito os filhinhos que tinha de D. Pedro, Inês chora, geme, pede e suplica piedade, não para ela, mas para os filhos, que, ficando órfãos, que perdendo a mãe, tudo perderiam. Roga a D. Afonso que antes a exile para um deserto, mesmo entre feras bravas, mas que não roube o seu amor às criancinhas que traz ao colo, inocentes de todo o mal e de toda a culpa…
Ainda se comove o rei, mas não se comovem os conselheiros.
Demais a mais, ela era castelhana, e o povo não gostava das mulheres vindas do país, cujo povo tinha sido e era seu inimigo. Uma rainha castelhana era coisa que não queriam os Portugueses; mas, se tivessem visto Inês chorando e abraçada aos filhos, decerto lhe teriam perdoado…
Os ministros é que não perdoavam… Arrancam das espadas de aço fino, e trespassam o seio da formosa Inês.
Mas, assim que ela morreu, chorou-a todo o povo, e até a choraram os seus mais cruéis inimigos, tão nova e bonita era a apaixonada de D. Pedro…
As águas do Mondego ficaram a correr melancólicas – e uma fonte nasceu no sítio onde ela costumava encontrar-se com o seu amado Pedro, uma fonte plangente e cristalina que se ficou chamando «Fonte dos amores».
D. Pedro não esqueceu nunca a sua querida Inês, que ainda a morrer gritava por ele.
Assim que subiu ao trono, coroou-a rainha, como se viva fosse, entre festejos e pompas solenes. E castigou com severidade os ministros responsáveis da sua morte.
Mas nem só a eles castigou. Enquanto reinou nunca perdoou nenhum crime, e não consentiu jamais que nenhum homem mau vivesse tranquilo e impune.
Foi justo e, por vezes, cruel. Mas, austero e bravo, soube defender o seu reino das cobiças alheias.”